A volta do Salão do Automóvel 2025: estandes como experiências

A volta do Salão do Automóvel 2025: estandes como experiências

02 DE DEZEMBRO DE 2025

O Salão do Automóvel sempre foi um dos eventos mais emblemáticos do setor automotivo no Brasil, um espaço onde marcas apresentam novidades, aproximam o público de suas tecnologias e constroem narrativas sobre o futuro da mobilidade. Durante décadas, o Salão foi palco de lançamentos e tendências que moldaram a relação do brasileiro com carros, inovação e cultura automotiva.

Por isso, sua volta em 2025, após sete anos de pausa, representou mais do que apenas o retorno de um grande evento: marcou um reencontro do público com uma experiência que vai muito além de exposição. A edição deste ano trouxe um novo olhar, mais interativo, mais vivo e mais alinhado às expectativas atuais. O visitante não quer apenas ver carros; quer experimentar a marca, entender seu propósito e viver algo que faça sentido para sua jornada.

Foi dentro desse contexto que construímos três entregas importantes: os estandes da CAOA Changan, da BYD e da AutoZone. Cada um traduziu um objetivo de marca distinto, mas todos nasceram da mesma premissa: transformar presença em experiência.

CAOA Changan:

A CAOA Changan chega no Salão 2025 com ambição de formalizar sua volta ao mercado brasileiro. A marca, por meio da parceria entre o grupo CAOA e a chinesa Changan, apresenta ao público nacional modelos como o cupê/ SUV médio UNI-T e o SUV/ elétrico de porte mais alto Avatr 11.

Mais do que mostrar um catálogo, a participação serve para construir identidade: posicionar a CAOA Changan como uma marca nova no Brasil, com compromisso de longo prazo, tecnologia, ambição e diferenciação. 

Num estande com narrativa bem desenhada, um layout que permite destacarmos o Avatr 11, espaços de aproximação, ambientação que dialogue com a proposta de “futuro acessível”,  o público deixa de ver só produto e passa a vivenciar a ideia da marca. Isso transforma lançamento em momento de impacto.

Pensar a estrutura com base nesse tipo de objetivo (criar marca, gerar curiosidade, despertar pertencimento) exige de quem produz: estratégia, cuidado com jornada de visita, impacto visual, fácil acesso de público, e storytelling espacial.

BYD:

Para a BYD, a presença no Salão 2025 tem peso estratégico: a marca (já consolidada globalmente) escolhe o salão para reafirmar sua aposta na mobilidade elétrica e no futuro automotivo. Entre os modelos de destaque estão SUVs e veículos eletrificados que dialogam com o cenário atual de transição no setor.

Em um momento em que o público busca mais do que carro: busca solução, consciência, tecnologia,  o estande da BYD trabalha para traduzir esses conceitos em tangibilidade. A tecnologia elétrica, as inovações, o discurso de futuro  ganham forma e contexto no espaço físico.

Para quem concebe o estande, o desafio é grande: garantir que a mensagem chegue clara, que o visitante entenda o valor da marca além do carro, ou seja: projetar não só produto, mas visão.

AutoZone:

A AutoZone marcou presença no Salão com um papel claro: representar quem vive o carro no dia a dia.

O objetivo era criar um espaço que conversasse com o público que enxerga o automóvel como rotina, manutenção e prática. Por isso, o estande foi planejado para ser direto, acessível e visualmente marcante, aproximando a marca de quem realmente utiliza seus produtos.

Um carro preparado para drift adicionou energia ao ambiente, funcionando como ponto de atração e expressão da cultura automotiva que move grande parte do público do evento.

No conjunto, a AutoZone entregou exatamente o que se propôs: um espaço autêntico, fácil de entender e alinhado ao seu público-alvo, construído a partir de escolhas claras, presença firme e propósito bem definido.


No fim das contas, o que o SDA 2025 mostrou, e o que tivemos o privilégio de assinar, foi oportunidade de reconectar marcas e público por meio de experiências que fazem sentido. Cada estande, cada ambiente, cada detalhe projetado não era só um espaço físico, mas um convite para vivenciar uma narrativa: de futuro, de identidade, de pertencimento. E mais do que marcar presença, tratou-se de deixar um rastro — uma impressão, uma sensação — capaz de atravessar o salão e acompanhar o visitante muito além dos portões. Hoje, mais do que apresentar produtos, o verdadeiro movimento é ativar percepções.

O que podemos esperar para 2026? 👀

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